segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

8. Ismael e Hagar


 

Versículo de memorização:

Gênesis 21:17 Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está.




Deus havia dado uma promessa à Abraão: mudou o seu nome, que antes era só Abrão, para que ele lembrasse que seria pai de uma grande nação. O nome de sua esposa também mudou, no caso, de Sarai para Sara.

Porém, aparentemente Deus estava demorando muito para cumprir essa promessa. A esposa de Abraão não podia ter filhos e a idade estava avançando, então ela, muito ansiosa, resolveu dar um jeito de fazer cumprir com suas próprias mãos o plano divino. Ou seja, não esperou a vontade de Deus.

Sara deu Agar a Abraão para que ele tivesse relações com ela e, o filho que nascesse seria então o prometido. Abraão o fez, e nasceu Ismael.

Acontece que, anos mais tarde, Sara teve Isaque, filho de Abraão. E, enquanto ele era apenas um bebê, Ismael já estava na puberdade.

Não sabemos exatamente o que levou Ismael a caçoar de seu irmão, mas podemos examinar a situação: até então ele era tratado como único filho, e, ao ver Isaque nascer, pode ter se sentido com inveja ou talvez ameaçado de ter seus privilégios tirados, pois foram anos sendo lembrado de como ele teria um futuro brilhante. Não seria fácil tirar essa ideia de sua mente.

E quanto a Agar? Quantos anos ela não deve ter se sentido vitoriosa por ter sido a mãe desse filho, enquanto Sara, sua “patroa”, era estéril?

Com a situação armada, os conflitos dentro de casa foram frutos dos erros do passado e Sara mandou que Agar e o filho Ismael fossem expulsos, indo peregrinar no deserto. Imagino que a vontade da mulher era de que os dois morressem, mas ainda sim Deus concordou e deixou que eles fossem para lá.

Abraão teve que mandar seu filho embora, porém, a misericórdia de Deus foi maior, e, a despeito de todos os percalços e falhas cometidas, Ele perdoou a família e prometeu cuidar da mãe e do menino banidos. Deus prometeu que, assim como de Isaque, de Ismael nasceriam também muitos descendentes.

No deserto Agar ainda clamou a Deus Ela se pôs a caminho e ficou vagando pelo deserto de Berseba.

Quando acabou a água da vasilha, ela deixou o menino debaixo de um arbustoe foi sentar-se perto dali, à distância de um tiro de flecha, porque pensou: "Não posso ver o menino morrer". Sentada ali perto, começou a chorar.

Deus ouviu o choro do menino, e o anjo de Deus, do céu, chamou Hagar e lhe disse: "O que a aflige, Hagar? Não tenha medo; Deus ouviu o menino chorar, lá onde você o deixou. Levante o menino e tome-o pela mão, porque dele farei um grande povo".

Então Deus lhe abriu os olhos, e ela viu uma fonte. Foi até lá, encheu de água a vasilha e deu de beber ao menino.

Deus estava com o menino. Ele cresceu, viveu no deserto e tornou-se flecheiro.

Vivia no deserto de Parã, e sua mãe conseguiu-lhe uma mulher da terra do Egito.na sua frente. Eles nunca foram desamparados.

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